Sinopse
Ambientado no fim da Segunda Guerra Mundial, a trama acompanha Aatami Korpi (Jorma Tommila), um ex-soldado finlandês que encontra uma fortuna em ouro em meio às terras devastadas pelo conflito. Sua tentativa de levar o tesouro até a cidade é interrompida por tropas nazistas, que logo descobrem que o velho minerador esconde uma fúria implacável.
Elenco e direção
A produção é estrelada por Jorma Tommila no papel principal, com destaque também para Aksel Hennie como o oficial nazista antagonista. A direção de Jalmari Helander imprime ritmo acelerado e estética que lembra tanto o western clássico quanto o cinema exploitation dos anos 80.
Crítica sem spoilers
Violência estilizada: os combates são graficamente brutais, mas sempre conduzidos com coreografia inventiva e exagero proposital, o que confere identidade ao filme.
Um herói larger-than-life: Korpi é retratado como figura quase mítica, um “John Wick dos nazistas”, cuja resiliência beira o sobrenatural, mas sem perder o impacto catártico.
Visual e atmosfera: a fotografia destaca as paisagens áridas e geladas da Lapônia, criando contraste com o sangue derramado e reforçando o caráter épico da jornada.
Humor seco: mesmo diante da carnificina, o filme insere pausas cômicas que aliviam a tensão e sublinham o absurdo da situação.
Crítica social implícita: além da violência, há espaço para um comentário sobre ganância, sobrevivência e resistência contra a tirania.
Veja o trailer
Conclusão
Sisu é um filme que não pede licença: entrega violência gráfica, ritmo intenso e um protagonista que já nasceu cult. É uma experiência brutal e divertida, indicada para quem aprecia ação exagerada, mas estilosa.
Gostou de Sisu? Então confira também o nosso artigo sobre a continuação: Sisu 2 (2025): veja o trailer sangrento e brutal da continuação.