• Traga Ela de Volta (2025) – Horror psicológico e luto no novo filme dos irmãos Philippou
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  • Nome do Projeto: Traga Ela de Volta (2025)
Pôster de Traga Ela de Volta (2025) mostra um garoto com olhos assustadores sendo segurado pela cabeça, transmitindo clima de horror.
Pôster impactante de Traga Ela de Volta (2025)

Em Traga Ela de Volta, luto e segredos transformam um novo lar em cenário de tensão, medo e laços familiares à prova.

Um mergulho perturbador no luto e na obsessão

Traga Ela de Volta é o segundo longa-metragem de Michael e Danny Philippou, dupla responsável pelo sucesso Fale Comigo. Aqui, eles ampliam seu repertório, construindo um terror mais maduro e emocionalmente denso, que une horror psicológico e drama familiar.

A história acompanha Andy e Piper, dois meio-irmãos que, após a morte do pai, passam a viver com uma nova guardiã. A casa isolada, a presença de outros jovens acolhidos e a atmosfera de segredo constante dão início a um suspense sufocante, onde memórias dolorosas e desejos distorcidos se entrelaçam.

Sinopse

Depois de uma tragédia familiar, Andy (Billy Barratt) e sua meia-irmã Piper (Sora Wong) são acolhidos por Laura (Sally Hawkins), uma mulher marcada por perdas passadas. Em um ambiente afastado, o cotidiano dos jovens começa a ser permeado por estranhos comportamentos e sinais inquietantes. Conforme a tensão cresce, o vínculo entre os irmãos é posto à prova diante de segredos que podem mudar tudo.

Ficha técnica

  • Título original: Bring Her Back
  • Ano: 2025
  • Direção/Roteiro: Michael Philippou, Danny Philippou
  • Elenco principal: Sally Hawkins, Billy Barratt, Sora Wong, Jonah Wren Phillips
  • Duração: 99 min
  • País: Austrália / EUA
  • Distribuidora: A24
  • Gênero: Terror, Suspense
  • Classificação: 18 anos

Elenco

  • Sally Hawkins — Laura
  • Billy Barratt — Andy
  • Sora Wong — Piper
  • Jonah Wren Phillips — Oliver

Análise/Crítica (sem spoilers)

Traga Ela de Volta é um terror que não se apoia apenas em sustos, mas no peso emocional de seus personagens. A trama explora como o luto e a perda podem deformar afetos e levar a decisões extremas, sempre mantendo uma tensão crescente que prende do início ao fim.

A direção dos irmãos Philippou demonstra evolução desde o trabalho anterior. Aqui, o ritmo é mais controlado, a fotografia potencializa o desconforto e o desenho de som constrói camadas de inquietação. A narrativa é econômica nos detalhes mais sombrios, permitindo que o espectador preencha lacunas e sinta o peso do que não é dito.

Sally Hawkins entrega um desempenho multifacetado, alternando vulnerabilidade e ameaça com naturalidade. Billy Barratt e Sora Wong formam um núcleo emocional crível e envolvente, sustentando a história com uma química que reforça o tema central de proteção e confiança.

Visualmente, o filme mescla ambientes intimistas e isolados com momentos de impacto gráfico, sem exageros gratuitos. Há um cuidado em equilibrar o horror visual com o psicológico, mantendo o foco no drama humano que conduz a narrativa.

No fim, Traga Ela de Volta se destaca como um terror intenso e comovente, capaz de dialogar tanto com fãs de horror quanto com quem busca histórias sobre laços humanos testados em situações extremas.